O mês de março é conhecido pela cor azul-marinho, em conscientização ao câncer colorretal. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), esse é o terceiro tipo mais comum de câncer no Brasil, com cerca de 41 mil novos casos por ano no país. A doença se refere a massas que podem acometer seções do cólon, do reto e do ânus do paciente.

Neste texto você vai aprender mais sobre essa doença, quais são os seus fatores de risco, como funciona o diagnóstico e como é realizado o tratamento. Continue a leitura!

Como o câncer colorretal se desenvolve

Assim como em outros locais do corpo, o câncer colorretal é formado por uma produção em excesso de tecido que dá origem às massas, que podem ser benignas ou malignas.

O câncer pode crescer, comprometendo e invadindo órgãos sadios à sua volta. Além disso, as células cancerosas podem se desprender e se espalhar por meio da corrente sanguínea ou de vasos linfáticos. Dessa forma, o câncer migra para outras partes do corpo, como para o fígado, pulmão e ossos.

Os principais sintomas

Em geral, o câncer colorretal é uma doença silenciosa. As principais queixas clínicas de pacientes envolvem sangramento anal e alteração no hábito intestinal. Além disso, pode haver a presença de pólipos no intestino grosso, que são um pequeno grupo de células que se formam na mucosa do cólon ou do reto.

O sangramento anal, apesar de ser bastante frequente, não pode ser confundido com sangramento hemorroidário, o que muitas vezes pode causar confusão no momento do diagnóstico.

Outros sintomas comuns no câncer colorretal são as dores abdominais, que se assemelham a cólicas; alterações no trato intestinal; cansaço e fadiga; perda de peso sem razão aparente; e mudança na forma das fezes.

Quais são os fatores de risco para o câncer colorretal e como prevenir?

Não existe uma causa definitiva para o câncer colorretal, mas existem alguns fatores de risco, que são:

  • Sedentarismo;
  • Sobrepeso;
  • Alimentação pobre em fibras e rica em carnes processadas e vermelhas;
  • Exposição à radiação;
  • Consumo excessivo de álcool;
  • Tabagismo;
  • Constipação intestinal;
  • Obesidade;
  • Ocorrência de doença inflamatória intestinal;
  • Histórico familiar.

As medidas preventivas envolvem principalmente evitar esses fatores, por meio de uma alimentação balanceada e rica em fibras; evitar o consumo de álcool e tabaco e praticar atividades físicas regularmente.

A idade também aumenta a chance do aparecimento de tumores nessa região, sendo mais comum em pessoas com mais de 50 anos. Por isso, a partir dessa idade, é necessário realizar exames preventivos (como a colonoscopia) com maior frequência, já que quanto mais precoce for o diagnóstico, mais chances de cura.

Diagnóstico e tratamento do câncer colorretal

O diagnóstico do câncer colorretal é realizado por meio de colonoscopia. Para analisar o cólon por dentro, o médico usa um tubo fino com uma pequena câmera na ponta. Se necessário, é retirada uma amostra de tecido para biópsia.

Cientistas do mundo todo recomendam a realização desse exame de forma regular após os 45 anos de idade.

O câncer colorretal tem grandes chances de cura, especialmente se for identificado em fase inicial. A melhor forma de impedir a progressão do câncer é por meio da retirada dos pólipos presentes na região colorretal.

O tratamento também inclui radioterapia, quimioterapia e imunoterapia.

Então, esse artigo respondeu as suas dúvidas sobre câncer colorretal? Você se identifica com algum dos sintomas citados anteriormente? Se a resposta for sim, busque imediatamente um profissional especialista em gastroenterologia para uma análise!

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