O avanço tecnológico da medicina, aliado à constante busca por métodos mais eficientes, fez surgir soluções como a videolaparoscopia. Muito além de um nome grande e complicado, estamos falando de uma técnica que pode ser utilizada tanto com fins de diagnóstico quanto cirurgicamente.
Mas, afinal, o que é videolaparoscopia? Para que isso serve? Ela realmente é a melhor alternativa para os casos em que é recomendada? São essas e várias outras perguntas que a Clinmedi irá responder ao longo deste texto.
Na sequência, nós explicamos em detalhes o que é a videolaparoscopia, apresentamos a cirurgia videolaparoscópica e ainda indicamos em quais casos ela é a solução mais adequada.
Continue a leitura e descubra!
O que é videolaparoscopia?
De uma forma bem básica, a videolaparoscopia é um procedimento cirúrgico em que o médico responsável realiza um pequeno corte na região abdominal — geralmente próximo ao umbigo — e, neste mesmo corte, insere um pequeno tubo que contém uma microcâmera.
Através deste método e do equipamento utilizado nele, é possível observar toda a região abdominal e pélvica de maneira minimamente invasiva. Em alguns exames, em que essas regiões precisam ser melhor exploradas, o médico costuma fazer outros pequenos cortes para inserir mais instrumentos.
Apesar de ser uma cirurgia minimamente invasiva, a videolaparoscopia exige anestesia geral. Além disso, outros cuidados devem ser tomados antes que tal procedimento seja feito, incluindo a realização de exames prévios.
Videolaparoscopia x Cirurgia videolaparoscópica
Quando falamos em videolaparoscopia, devemos citar a cirurgia videolaparoscópica. Isso porque, em muitos casos, o método também é utilizado como intervenção cirúrgica, de forma que cortes maiores e mais complexos não precisem ser feitos no paciente. O principal ponto positivo dessa substituição é a recuperação facilitada.
Nos casos de cirurgia, a lógica é a mesma. O cirurgião geral responsável faz os pequenos cortes necessários para a inserção do tubo com a câmera e dos instrumentos que serão utilizados no procedimento e segue com o que deve ser feito.
Depois de cerca de 14 dias após a cirurgia videolaparoscópica, o paciente já pode começar a retomar seus hábitos pré-cirurgia gradativamente — tudo de uma maneira muito mais tranquila do que uma cirurgia convencional.
Em quais casos ela é a melhor alternativa?
Como já citamos, o método videolaparoscópico pode ser indicado tanto para exames quanto para cirurgias. No caso dos exames, ele costuma ser usado para investigar casos de:
- Endometriose e outras doenças ginecológicas;
- Dor abdominal crônica sem causa aparente;
- Problemas na vesícula e no apêndice;
- Doença peritoneal;
- Tumor abdominal.
Quanto à cirurgia videolaparoscópica, ela tem sido a favorita de cirurgiões gerais para a maioria dos procedimentos já realizados por eles, assim como diversos outros. Podemos citar:
- Correção de hérnia;
- Retirada da vesícula e do apêndice;
- Retirada de lesões ovarianas;
- Laqueadura das trompas;
- Retirada de mioma.
Por outro lado — e para encerrar —, tão importante quanto mostrar quando é indicada é falar sobre os casos em que ela não deve ser feita de maneira alguma. Felizmente, são poucas as situações: apenas em casos de gravidez avançada, obesidade mórbida ou debilitação grave.
E você, já tinha ouvido falar em videolaparoscopia? O que achou das informações que trouxemos? Caso tenha gostado do texto e queira continuar recebendo conteúdo médico, é só seguir a Clinmedi no Instagram!